terça-feira, 16 de janeiro de 2018

"A Bahia é líder nacional de investimento"


Depois de o secretário municipal de Cultural e Turismo (Secult), Cláudio Tinoco (DEM), tecer duras críticas à administração do governador Rui Costa (PT), o deputado federal Jorge Solla (PT) saiu em defesa do petista. O democrata afirmou que “todos os grandes projetos” do governo estadual estão hoje “paralisados”, como exemplo, citou: o Porto de Ilhéus e a Fiol. Para Solla, o titular da Secult pode até criticar “o conjunto de obras do governo do Estado se não concorda”, mas não pode “fazer de conta que não existe”.
“Aí é falta de seriedade no debate público. A Bahia é líder nacional no ranking de investimento do país, gerando emprego, estimulando a economia, e entregando obras que estão mudando a vida da população, como toda a mobilidade urbana na capital que vai do metrô aos viadutos da Paralela, às avenidas Gal Costa e Pinto de Aguiar. Na saúde em Salvador, inauguramos o Hospital da Mulher, o HGE 2, e está para ficar pronto o novo Couto Maia. Na Bahia, no fim do ano, entregamos as obras dos hospitais da Chapada e o da Costa do Cacau, além de diversas policlínicas pelo estado. É tudo ficção?”, questionou.
Solla ainda rebateu a aposta de Tinoco de que com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela presidência ou não, o PT não voltará ao governo do Brasil. “O povo não é bobo. Mesmo com todas as manipulações, com todas perseguições que o ex-presidente Lula vem sofrendo, ele lidera em todos os cenários, em qualquer pesquisa para a presidência da República. Por isso, querem de qualquer jeito impedir a candidatura de Lula. Sabem que nas urnas, democraticamente, perderão novamente”, afirmou o deputado petista.
No dia 24 de janeiro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, irá julgar um recurso do ex-chefe do Palácio de Planalto. Caso a Corte rejeite, Lula poderá ficar fora do pleito deste ano. Lula foi condenado, em julho do ano passado, pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação é de que o petista ocultou a propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras. Foi a primeira vez, na história, que um ocupante da Presidência foi condenado por um crime comum no país.

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