terça-feira, 14 de novembro de 2017

Temer garante que Previdência sai este ano



O presidente Michel Temer aproveitou ontem evento requentado de entrega de Cartões Reforma para melhorias nas casas de famílias de baixa renda para fazer uma nova defesa das reformas propostas pelo governo. E garantiu que a da Previdência será aprovada este ano. "Vamos completar essa fase reformista que adotamos no País durante este governo, quem sabe ainda neste ano. Quem sabe, não; com toda certeza. Aqui a gente diz uma coisa e depois dizem que há dúvida Não há dúvida. Nós vamos fazer a reforma previdenciária que é importante para o País e vamos desmistificar e desmentir certas coisas que disseram no começo."
Em busca de recuperar o apoio à proposta - agora enxugada -, Temer voltou a apostar no argumento de que a reforma da Previdência acabará com privilégios. "Não faz sentido trabalhador da iniciativa privada levar um tempo maior para se aposentar com valor pequeno, enquanto servidor público se aposenta mais cedo e com valores estratosféricos. Estamos tendo coragem para fazer isso."
"Unidade absoluta" no ministério - O presidente Michel Temer afirmou que há uma “unidade absoluta” em seu ministério, dias após ter reconhecido que será “inevitável” fazer uma reforma ministerial. “Quando vejo o nosso ministério, não há uma desintegração sequer no nosso ministério. Há uma unidade absoluta”, disse o presidente durante discurso em evento para anunciar ações sociais no Rio de Janeiro, com a presença de diversos ministros.
Partidos da base aliada, principalmente do centrão, têm cobrado que Temer retire dos cargos ministros do PSDB, partido que não deu apoio maciço a ele na votação das denúncias, mas ocupa pastas importantes, como Cidades e Secretaria de Governo.
Na semana passada, o presidente afirmou que a reforma será “inevitável”, mas que saberá o “momento certo” de fazê-la. Ainda na linha da unidade ministerial, o presidente foi além. Aproveitando o fato de as ações anunciadas envolverem vários órgãos e diferentes níveis de governo e necessitarem coordenação, Temer disse que o país quer este tipo de cooperação e “quer paz”.
“Quando o (o governador Luiz Fernando) Pezão aplaude a bancada federal, é com toda razão, mas isto é fruto desta fórmula que nós resolvemos colocar no governo”, disse o presidente.
“Uma integração, uma cooperação absoluta na convicção de que o Brasil é uma unidade, que o Brasil quer paz, que o Brasil quer isto que nós estamos vivendo no dia de hoje”, acrescentou.
Para ele, esse tipo de trabalho conjunto é uma demonstração de que “o Brasil tem jeito”.

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