terça-feira, 19 de setembro de 2017

“O país passa por um momento de depuração”

A nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse na manhã de ontem que o Ministério Público deve promover justiça, defender a democracia e “garantir que ninguém esteja acima da lei e ninguém esteja abaixo da lei”. Raquel também destacou que o povo brasileiro mantém a esperança de um futuro melhor para o País, acompanha as investigações e “não tolera a corrupção”. 
Dodge afirmou que a ‘harmonia entre os poderes é um requisito para a estabilidade da nação’. Raquel tomou posse na manhã de ontem em uma solenidade de 30 minutos na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) que contou com as presenças do presidente Michel Temer, da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE). “O país passa por um momento de depuração. Os órgãos do sistema de administração de justiça têm no respeito e harmonia entre as instituições a pedra angular que equilibra a relação necessária para se fazer justiça em cada caso concreto”, afirmou Raquel, que iniciou o discurso dirigindo-se ao povo brasileiro, “de quem emana todo o poder”. 
“Estou ciente da enorme tarefa que está diante de nós e da legítima expectativa de que seja cumprida com equilíbrio, firmeza e coragem, com fundamento na Constituição e nas leis”, disse. Em sua fala, a nova procuradora-geral da República cumprimentou o antecessor, Rodrigo Janot, por “seu serviço à nação”. Janot, que não compareceu à solenidade, apresentou na semana passada uma segunda denúncia contra Temer, desta vez por organização criminosa e obstrução de justiça. A primeira, por corrupção passiva, foi barrada pela Câmara dos Deputados. 

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