quinta-feira, 25 de maio de 2017

Será hoje o debate sobre o “fortalecimento da cadeia produtiva do cravo da índia”


Nesta quinta-feira (25), a cidade de Valença será palco de debate sobre o “fortalecimento da cadeia produtiva do cravo da índia e seus efeitos”. Trata-se de audiência pública promovida pelas comissões de Agricultura e Política Rural e de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, da Assembleia Legislativa da Bahia, proposta pelo deputado estadual, Hildécio Meireles. O ato está marcado para às 9h, na sede da Segunda Igreja Batista, situada à Avenida ACM, nº 180, Bairro São Félix. Foram convidados o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, o diretor geral da Ceplac, Juvenal Maynart Cunha,  o presidente do IBGE, Paulo Rabello Castro, o secretário estadual de agricultura Vitor Bonfim, dentre outras autoridades.
            Conforme explica Hildécio Meireles, que preside o colegiado de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, o objetivo do encontro é promover o reconhecimento e zoneamento da produção do cravo da índia pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, bem como o seu registro no banco de dados do IBGE e, consequentemente, proporcionar melhores condições para o crescimento do cultivo e comercialização, a exemplo de abertura de linha de crédito, dentre outros incentivadores.  Ele explica ainda que a escolha do local se deu porque o cravo da índia, cultura que embora nativa da parte oriental do planeta, encontra-se presente em quase todos os 14  municípios do Território do Baixo Sul.
“Na  região encontrou clima propício para o seu desenvolvimento, e por décadas representa uma importante atividade econômica para os agricultores familiares da região, porém vem sofrendo com uma grande mortalidade de suas árvores, o que vem impactando muito a produção local, ocasionando uma situação bastante crítica para os seus produtores. Para se ter idéia,  a produção atual é estimada em 4 mil toneladas/ano, mas já atingiu índices de 14 mil toneladas ano. Estima-se ainda que estejam interligados a cadeia produtiva do Cravo um contingente de 50 mil pessoas entre a sua produção, colheita e comercialização”, destacou.
O parlamentar complementa ainda que somado a esses fatores, “a  inexistência de um pacote tecnológico que assegure o desenvolvimento sustentável e a enorme dificuldade para se ter acesso a crédito de financiamento e de fomento, perante os bancos oficiais, também vem trazendo grandes prejuízos a esta cultura que muito representa para a economia da região. E o maior objetivo é mudar esse cenário”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário