Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um processo na 11ª Vara Federal de Curitiba contra a construtora Camargo Corrêa e os ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa e Renato Duque. A ação por improbidade administrativa também envolve outras cinco empresas e mais cinco executivos. O processo cobra um ressarcimento aos cofres públicos por conta dos casos de corrupção em contratos com a Petrobras revelados pela Operação Lava Jato. A AGU estima que os crimes causaram prejuízo de aproximadamente R$ 1,2 bilhão a estatal. Além desse ressarcimento, a AGU pede multa de três vezes esse valor, fazendo os envolvidos pagarem cerca de R$ 5,1 bilhões. A AGU argumenta que os R$ 700 milhões em multas acertados pela Camargo Corrêa com o Ministério Público Federal (MPF) no acordo de leniência feito pela empresa não são suficientes para ressarcir a Petrobras. Também são alvos da ação as empresas Sanko Sider, Sanko Serviços de Pesquisa e Mapeamento, Promon Engenharia, MPE Montagens e Projetos Especiais, e Worley Parsons Engenharia. A AGU acionou ainda os executivos João Ricardo Auler, Eduardo Hermelino Leite e Dalton dos Santos Avancini, da Camargo Corrêa; Márcio Andrade Bonilho, da Sanko Side; e o ex-gerente Pedro Barusco, da Petrobras.
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