sábado, 14 de maio de 2016

Ministério das Cidades prevê reajustes de até 237% nas prestações do ‘Minha casa, Minha vida’

Reajustes podem contribuir para aumentar a inadimplência
A partir de 1º de julho, as prestações das moradias financiadas pelo “Minha casa, minha vida” ficarão mais caras, para os beneficiários da faixa 1, a mais baixa do programa, para famílias com renda bruta de até R$ 1.800 por mês. Nessa faixa, o valor mínimo mensal passará de R$ 25 para R$ 80. Um salto de 220%. O valor máximo subirá de R$ 80 para R$ 270. Um salto ainda maior: 237,5%. De acordo com o Ministério das Cidades, os novos valores passarão a valer para contratos assinados com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil a partir do dia 1º de julho. A pasta alegou, em nota, que os reajustes se devem à “atualização dos custos da construção” e às “melhorias estabelecidas nesta nova fase”, referindo-se à terceira fase do programa, que prevê a construção de dois milhões de imóveis até 2018. No início de janeiro, a Caixa Econômica Federal já tinha afirmado que as prestações da faixa de menor renda do Minha Casa, Minha Vida seriam reajustadas em 2016, porém, não havia definido os percentuais dos reajustes

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